sábado, 23 de agosto de 2014

Se a gente racionalizar demais, a vida perde a graça. Deve ser por isso que tantos pensadores importantes, assim como artistas e até pessoas comuns, as quais trocaram os sonhos pela dureza da vida real, nua e crua, sucumbiram a tristeza, ao ódio, ao pessimismo e terminaram frios, sós, mal amados... Tudo é tão efêmero e frágil, que aprendi a viver intensamente cada momento, tentando aproveitar da melhor forma, do melhor jeito, dando valor as pequenas coisas, aos singelos gestos. Não vou e nem quero terminar como um velho ranzinza daqueles que passou a vida querendo provar qualidades e virtudes, somando bens conquistados passando em cima dos outros, procurando soluções eternas e se aperreando por causa de merda: um frustrado; nem muito menos acabar como aquele tipo "sábio" que está sempre cheio das ideias e dos pensamentos tirados dos livros nunca postos em prática: o mais puro hipócrita. Isso tudo não é nada, ao menos para mim. Prefiro continuar com os sonhos, a ilusão, a fantasia; vendo a beleza no simplório, no pouco. Que me achem burro, ignorante, feio e esdruxulo. Para mim é melhor. Não me misturo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário